



Ferramentas de Assessment

Em inglês, assessment significa avaliação, mas no ambiente corporativo vem sendo utilizado com o conceito de gestão profissional. Assessment é avaliar competências, conhecer com maior eficiência e critério as pessoas, buscar autoconhecimento e gestão do conhecimento.
Assim, o Assessment é a designação contemporânea para a identificação do gerenciamento por intermédio de técnicas e avaliações que conduzem ao diagnóstico do potencial das pessoas.

Conheça algumas e faça os testes:
MBTI - Teste De Personalidade
Quem é você? Qual é a sua personalidade?
MBTI é um Instrumento de Identificação de características pessoais desenvolvido pelas americanas Katharine Cook Briggs e sua filha Isabel Briggs Myers com base nos trabalhos de Carl G. Jung sobre Tipos Psicológicos.
O Instrumento seleciona as pessoas em um dos 16 tipos psicológicos, cada um com suas características, forças e fraquezas o que possibilita um maior entendimento da personalidade, do comportamento e das atitudes das pessoas.
O MBTI® indica também como podemos desenvolver melhor nossos relacionamentos e aptidões, tanto para o sucesso pessoal quanto organizacional. O Instrumento possibilita o entendimento e o reconhecimento de nossos talentos. Facilita o entendimento e o esclarecimento de nossas potencialidades, aumentando a auto-estima, mostrando caminhos de desenvolvimento pessoal.
Um dos objetivos do MBTI é oferecer demonstrações e argumentos que facilitam o caminho do maior respeito e tolerância consigo mesmo e com os outros e da apreciação de seus dons e talentos. Entender o próprio TIPO PSICOLÓGICO provoca uma mudança favorável na vida das pessoas em grande variedade de situações.
Embora pareça simples, conhecer a sí mesmo não é uma tarefa fácil, a maioria das pessoas não tem um bom auto-conhecimento.
Quando você se conhece melhor melhora muitos aspectos da sua vida: quem se conhece bem faz escolhas melhores, aproveita mais as suas qualidades e também luta melhor contra os seus defeitos.
Psicologia Positiva: descobrindo suas principais forças
A pisicologia positiva é um termo amplo que engloba o estudo dos aspectos saudáveis do viver.
Ela estuda as emoções positivas (felicidade, prazer), traços positivos do caráter (sabedoria, criatividade, coragem, cidadania, etc.), relacionamentos positivos (amizade, confiança, vínculos afetivos saudáveis) e as instituições positivas (escolas, empresas e comunidades).
Ao contrário da psicologia tradicional, que se foca no estudo e tratamento de distúrbios como as depressão e ansiedade, o novo campo da psicologia positiva se propõe a focar mais nas forças que nas fraquezas. Busca promover mais as qualidades do viver do que reparar o que vai mal.
Não se trata do que conhecemos como pensamento positivo, se trata de uma abordagem científica do que torna a vida plena e feliz. Uma característica central da psicologia positiva é que todas suas aplicações são empiricamente testadas e informadas.
A Psicologia Positiva não trabalha sobre os problemas das pessoas e como remediá-las, ela busca compreender a ciência e a anatomia da felicidade, das experiências positivas, do otimismo e do altruísmo, ela aponta para uma visão de que a saúde psicológica é muito mais do que a ausência de sintomas.
NESTA VISÃO UMA VIDA PLENA INCLUI:
-
Satisfação. Viver com alegria, felicidade e prazer. Ter emoções positivas.
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Engajamento. Viver o melhor de si. Usar as próprias forças e virtudes do caráter.
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Sentido. Encontrar um sentido na vida. (Missão, Visão e Valores).
-
Relacionamentos. Ter relacionamentos saudáveis, com vinculo e apoio mútuo.

Esse teste foi construído há alguns anos nos Estados Unidos, traduzido para diversas línguas e vem sendo aplicado em culturas diferentes.
Em 2011, a pesquisadora gaúcha Bruna Seibel traduziu e validou a versão original (norte-americana) para o português, disponibilizando a versão brasileira no site responsável pelos inventários, o www.viame.org.
E a parte que muito nos agrada: completamente gratuito.
Para fazer o teste, você deve acessar o site descrito acima, selecionar o idioma preferido. E um detalhe importante: esse teste foi elaborado para maiores de 18 anos. Os adolescentes mais jovens devem esperar a validação brasileira da versão condizente com a idade deles.
Bem, devo avisá-los que o teste é um tanto quanto longo. Mas se você se cansar no meio do caminho, é possível continuar em outro momento. Porém, recomendo tirar uns 20 minutos do seu dia para fazer de uma vez.
O ponto mais importante na execução do teste é a total honestidade nas respostas. Não é para responder de acordo com o que você acredita que é certo, ou como você gostaria que você fosse. É um momento para você ser franco consigo, afinal, queremos descobrir suas verdadeiras forças, não é mesmo?
Uma vez terminado o teste, aparecerá na tela suas 5 principais forças.
Se clicar em “see all results” aparecerão as 24 forças, na ordem correspondente com as suas respostas. É interessante avaliar tanto as primeiras quanto as últimas, que demonstram áreas onde provavelmente você sente mais dificuldade na sua vida.
Agora que você sabe quais são suas principais forças, analise e veja, dessas cinco, quais são as que você mais se identifica/gosta. E aqui vai a dica de ouro: use-as no seu dia a dia. Transforme o seu cotidiano de forma com que ele reflita essas suas virtudes. Tanto no trabalho, quanto na esfera social ou afetiva.
Que tal fazer o teste e descobrir o que há de melhor em você?
Que tipo de inteligência predomina em você?
A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida pelo psicólogo americano Howard Gardner. Segundo ele, o cérebro dos homens e mulheres possui oito tipos diferentes de inteligência.
No entanto, segundo a mesma teoria, a maioria das pessoas possui um ou dois tipos de inteligências mais desenvolvidas que as outras. Isso explica porque uma pessoa pode ser muito boa com cálculos matemáticos e ter dificuldade com atividades artísticas.
A teoria ainda afirma que é praticamente impossível dizer que uma pessoa é “mais inteligente” que a outra. Uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais forte em outro tipo de inteligência.
Depois de mais alguns anos de pesquisa, Gardner ponderou que existe uma 9ª inteligência que talvez seja importante incluir na lista: a inteligência existencial.

Lógico-matemática
A capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Cientistas possuem esta característica.
Linguística
Caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em os explorar. É predominante em poetas, escritores, e linguistas.
Musical
Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, executando pedaços de ouvido, em termos de ritmo e timbre, mas também escutando-os e discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a linguística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos e críticos de música.
Espacial
Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e jogadores de xadrez, por exemplo.
Corporal-cinestésica
Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes.
Intrapessoal
Expressa na capacidade de se conhecer, é a mais rara inteligência sob domínio do ser humano pois está ligada a capacidade de neutralização dos vícios, entendimento de crenças, limites, preocupações, estilo de vida profissional, autocontrole e domínio dos causadores de estresse.
Interpessoal
Expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores.
Naturalista
Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais. É característica de biólogos e geólogos, por exemplo.
Existencial
Investigada no terreno ainda do “possível”, carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos.
Link para o Teste: Que tipo de inteligência predomina em você?
Sistema Representacional
As portas da percepção são os nossos sentidos, nossos olhos, nariz, ouvidos, boca e pele, nossos únicos pontos de contato com o mundo exterior. Da mesma forma que utilizamos os sentidos para filtrarmos as experiências, utilizamos os sentidos para estruturar nosso pensamento e nossa comunicação.
Segundo a Programação Neurolinguística existem três sistemas representacionais.

As trilhas neurológicas usadas para representar a experiência interna são as mesmas da experiência direta. Os mesmos neurônios geram impulsos eletroquímicos que podem ser medidos por eletromiogramas. O pensamento produz efeitos físicos diretos, já que o corpo e a mente formam um sistema único. Quando imaginamos que estamos comendo uma fruta favorita, a fruta pode ser imaginária, mas a salivação não é.
Usamos os sentidos externos para observar o mundo e os internos para representar a experiência para nós mesmos. As maneiras como assimilamos, armazenamos e codificamos a informação na nossa mente (cérebro) - através da visão, da audição, do tato, do paladar ou do olfato - são chamadas "Sistemas Representacionais". Algumas pessoas captam melhor as mensagens do mundo exterior através da visão, são as pessoas chamadas visuais. Outras através da audição são as chamadas auditivas, através das sensações táteis, como o tato, a temperatura e a unidade, as emoções e as sensações internas são chamadas cinestésicas.
Os visuais
Talvez você goste de ouvir música enquanto dirige, mas é possível que, ao chegar à cidade e notar que o trânsito se torna mais intenso e complicado, o rádio ligado comece a incomodar, e mais se em vez de música forem palavras o que se ouve. Você não consegue se concentrar. Este seria um simples exemplo de pessoas que usam este sentido em maior grau.
Essas pessoas têm um alto nível de energia, são inquietas e observadoras, captam os detalhes e muitos dos pequenos aspectos que, para outras pessoas, passam despercebidos. Costumam visualizar imagens na sua mente para poder se lembrar delas e é comum que para isso tenham que escrever pequenas anotações. Precisam de lugares tranquilos para se concentrar.
Os auditivos
Você é daqueles que costumam expressar seus pensamentos em voz alta? Prefere sempre que as outras pessoas lhe expliquem as coisas a lê-las você mesmo? Você costuma seguir com facilidade as conversas das pessoas ainda que esteja olhando para outro lado? Se é assim, a sua modalidade de processar a informação é a auditiva.
Segundo a PNL, são pessoas mais relaxadas, comunicativas e com grandes dons de expressão; gostam de conversar e lembram com alto grau de detalhe cada uma das palavras que ouviram.
Os cinestésicos
Quais são as suas paixões? Você gosta de cozinhar, gosta de esporte, trabalhar ao ar livre? Prefere experimentar as coisas antes de se informar sobre elas? A PNL diz que as pessoas cinestésicas, apesar de tranquilas, sentem um gosto especial pelas emoções e por tudo aquilo que tenha a ver com as coisas manuais, com experimentar o tato, o gosto e o olfato. São muito expressivas socialmente, daquelas que procuram o contato pessoal, os abraços… o contato físico.
Elas não têm um interesse especial pelos detalhes como podem ter as pessoas mais “visuais”, por isso são mais espontâneas e com tendência a procurar emoções em primeiro lugar.
Vale ressaltar que todos nós temos traços de todas estas dimensões, mas o interessante na perspectiva da PNL é que o modo como entendemos a realidade está intimamente relacionado com a nossa personalidade e também com nossos sentidos. É uma forma a mais para nos conhecermos, outra perspectiva interessante com a qual virar a chave do autoconhecimento.
Cada pessoa tem um sistema representacional predominante, faça o teste no link abaixo e descubra o seu!
Como Interpretar Sua Pontuação
A maior porcentagem indica, muito provavelmente, o sistema de representação que você prefere. Esse é um teste muito rápido e simples, que não tem validação real de dados. No entanto, ele pode ajudá-lo a canalizar sua capacidade de prestar atenção na direção certa, até que você desenvolva uma habilidade maior para interpretar as pistas de um sistema de representação.
Do livro: Neurolingüística nos Negócios - Técnicas de PNL para desenvolver suas habilidades gerenciais - David Molden - Editora Campus.
Quando temos um sistema com pontuação muito baixa, o melhor é tralharmos para desenvolvê-lo, pois estamos perdendo muita informação!.
Um beneficio secundário é que quando sabemos mais sobre os sistemas representacionais, temos mais condições de perceber os sistemas das outras pessoas e nos comunicar melhor com elas.
Seguem abaixo exercícios para ajudá-lo a estimular seus sentidos:
Visual
1. Olhar à sua volta, fechar os olhos e visualizar o que estava vendo antes.
2. Jogo da memória, caça-palavras, jogo dos 7 erros.
3. Perceber o maior número de cores à sua volta.
4. Quando caminhando na rua prestar atenção nos prédios, árvores e edifícios à sua volta.
Auditivo
1. Ficar algum tempo de olhos fechados e prestar atenção ao maior número de sons à sua volta.
2. Ouvir música de olhos fechados e perceber os sons dos diferentes instrumentos.
3. Experimentar falar em diferentes tons e velocidades (mais agudo/mais grave; mais rápido/mais lento).
4. Quando estiver falando, preste atenção ao som de sua voz.
Cinestésico
1. Tomar banho prestando atenção às sensações corporais.
2. Prestar atenção às diferentes texturas dos objetos (roupas, almofadas, papel).
3. Sentir o cheiro da comida antes de começar a comer.
4. Antes de dormir, ir relaxando uma parte do corpo de cada vez, prestando atenção às sensações.
A Significação dos Predicados V A C
Escrito por: Alain Cayrol e Patrick Barrère - Publicado em: dom, 15/08/1999
Uma maneira de detectar a dominante sensorial de uma pessoa é ouvi-la falar, estando-se particularmente atento às palavras de base sensorial. Quando nos descreve sua experiência, nosso interlocutor seleciona, em geral num nível inconsciente, as palavras que a representam melhor. A linguagem reflete o pensamento. As palavras escolhidas por aqueles que nos falam são o reflexo dos processos internos que utilizam para construir sua experiência presente.
Escutando os predicados (os verbos, os adjetivos e os advérbios), podemos saber que sistema de representação uma pessoa utiliza num dado momento. "Acho que vamos nos defrontar com um problema difícil de carregar nos ombros. É hora de manter os pés bem firmes no chão e ficarmos juntos."
"Preciso discutir esse negócio com você. Embora haja risco, o que ele promete me soa bem. Gostaria que você me desse a sua opinião." "Se você examinar com atenção a nossa proposta, verá que tentamos conciliar o seu ponto de vista e o nosso. Não consigo perceber o que o preocupa nesta proposta."
Os predicados são palavras que repousam sobre uma base sensorial. Aquele que lhe diz estar vendo claramente o cerne da questão indica que naquele momento está construindo sua experiência interna de maneira visual. O que alega não ter contato com você indica que ele está avaliando a experiência que possui do relacionamento com você de modo cinestésico.
Por mais surpreendente que pareça, nossos interlocutores nos dizem a cada instante o que estão fazendo interiormente. Além disso, fazem-no também de forma não verbal, através dos gestos e movimentos oculares.


Abaixo alguns exemplos de palavras de base sensorial:
Certos predicados não são precisos do ponto de vista sensorial, e é esta a razão por que uma frase não lhe dará indicação nesse domínio. Caso de palavras como: compreender, pensar, recordar-se, saber, crer etc. Nesse caso, perguntas simples, do tipo "Como você sabe isso?" ou "Como você faz para aprender isso/recordar-se etc.?", permitem obter a informação. Seu interlocutor o informará do processo interno que utiliza. É provável que você receba respostas como: "Bem, vejo que... ou "Digo a mim mesmo que...", ou ainda "Sinto que..."
Às vezes, ao contrário, você descobrirá vários sistemas utilizados na mesma frase.
- "Vejo bem o que você está dizendo”.
- "O que você experimentou está me falando".
Mesmo nesse caso, o sistema dominante fica facilmente referenciável. A primeira pessoa é provavelmente visual. Sua estratégia consiste em traduzir o que você diz (A) em imagem (V). Seja Ae ---> Vi. É assim que suas palavras podem tomar um sentido para ela.
A segunda é de dominante auditiva. Ela traduz o vivido cinestésico do parceiro em termos auditivos. É utilizando tal registro que ela dá sentido às suas palavras.
Para ilustrar uma combinação diferente, em circunstâncias semelhantes, um cinestésico teria podido dizer: "Sinto muito bem o que você está me dizendo." É a frequência de emprego desses termos que permite determinar a dominante sensorial.
Ao escutar cada uma dessas frases, temos condições de saber como o indivíduo constrói instante a instante sua experiência da realidade. Numa situação de tomada de decisão, por exemplo, para o visual, ver é crer; já o auditivo precisa de algo que lhe fale; o cinestésico terá necessidade de senti-lo.
Estas informações têm repercussões importantes em matéria de comunicação e podem mostrar-se decisivas no campo profissional.
Teste DISC – Que estilo de profissional é você?
O Teste DISC avalia o comportamento das pessoas em um certo ambiente e é baseado na teoria desenvolvida pelo psicólogo William Moulton Marston – ninguém menos que o criador da Mulher Maravilha. A avaliação leva esse nome por afirmar que existem quatro traços básicos de comportamento nas pessoas: Dominância (D), Influência (I), Estabilidade (S) e Conformidade (C). Vale lembrar que não somos 100% um só estilo. Na verdade, costumamos ter um ou dois estilos que predominam, e nenhum é melhor que o outro.
Antes de fazer o teste, entenda que a sua:
• Dominância diz respeito a como você lida com problemas e desafios;
• Influência, como você lida com pessoas e as influencia;
• Estabilidade, como você lida com mudanças;
• Conformidade, como você lida com regras estabelecidas por outros.

